Joás
de Jesus Ribeiro [1]
No teatro uma pessoa
pode ser representada por uma personagem, é alguém se reconhecendo através de
outros olhares, e observar a si próprio como alguém possuidor por inteiro
daquelas características demonstradas nas peças, isto não é visto com bons
olhos por Rousseau. Inclusive critica essa postura, para o filósofo a sociedade
civil não deveria ser representada em palcos de teatros fechados, mas
apresentada em espetáculos onde o cidadão pudesse ocupar o espaço público das
festas cívicas mostrando sua habilidade artística. Portanto, há liberdade de
participação de cada indivíduo cívico na reunião promotora das diversões, sem
ser um peso para o Estado, as famílias e os amigos. Ainda facilitando o romance
de bons amantes, e realçar a virtude dentro do seio de uma pátria forte de bons
guerreiros, sendo adquirida uma transparência dentro de uma civilidade
corrompida, que impõem mascaras e exige uma representação.
INTRODUÇÃO:
O
contraste é violento, pois o que está em jogo não é apenas a noção abstrata do
ser e do parecer, mas o destino dos homens, que se divide entre a inocência
renegada e a perdição doravante certa: O parecer e o mal são uma e a mesma
coisa.[2]
A inocência remonta ao
período em que o homem está desprovido de culpa ou qualquer tipo de acusação, é
um momento de usufruir da liberdade sem a necessidade de buscar um esconderijo para
se proteger da punição. A aparência é o menos importante, todos podem experimentar
da nudez sem sentir vergonha ou remoço por está despido. Porém a corrupção
tornou essa vivencia de pureza impossível trazendo consigo a culpa e o
sofrimento.
No passado todos eram
transparentes, contemplavam-se os corações, não existia vergonha ou medo de
demonstrar o que realmente se era, com o fim da transparência no homem, o
discernimento da verdade tornou-se distante. A condenação foi inevitável, os
deuses já não contemplavam os homens e a transparência transformou-se em
opacidade, não era mais possível um homem acreditar somente na palavra de
outro. Partindo desse mito se reconhece a ideia que os temas; inocência e
corrupção assumem no projeto filosófico de Rousseau, especificamente no teatro
e suas representações.
Esse
momento de crise – em que desce o véu da separação, em que o mundo se empana,
em que as consciências se tornam opacas uma as outras, em que a desconfiança
torna para sempre a amizade impossível.[3]
Na Carta à D’Alembert sobre os espetáculos, o protesto a corrupção da
juventude demonstra a preocupação de Jean-Jacques ao futuro dos cidadãos
genebrinos. As paixões principais inimigas dos homens ganhavam espaço em um
palco onde a representação se resumiria aos sentimentos até então desconhecidos
pelos moradores da cidade. Uma cartase desnecessária trazendo mais desejos e curiosidades
quando deveria expurga-los. Um bom espetáculo é o que mais se aproxima da
verdade onde todos podem transparecer-se. O abandono de uma aparência. Neste
espetáculo a inocência assume seu papel de conservação e a corrupção e
combatida entre os homens tornando-os melhores, semelhante aos dias de gloria
em um passado original. A infância é modelo do período da inocência e ao mesmo
momento passível de perdê-la.
Rousseau percebeu que
sua infância foi o momento de desvencilhamento com a idoneidade. O compromisso
com a verdade já não importava, o que interessava era apenas a opinião do outro
e seu reconhecimento, uma espécie de legitimação de fatos. Independente do ocorrido
se não existisse confiança na palavra do outro, nada que for dito depois realmente
terá validade verdadeira. A causa para tal desconfiança está na opacidade
desenvolvida mediante o afastamento dos deuses que contemplavam o interior de
cada pessoa assim como umas as outras. Como se Rousseau percebesse o silencio
no jardim paradisíaco provocado pela desconfiança e a vontade de não está
diante da presença dos deuses.
O
TEATRO FECHADO:
Nas peças do XVIII
temas clássicos assumiam suas conotações contemporâneas deste uma divertida
comédia a angustia das tragédias. Seria notório que a filosofia não passaria despercebida,
porque assuntos que perturbavam e encantavam os antigos ainda se faziam
presentes nos palcos dos teatros da Europa. Os motivos que levaram Rousseau a
escrever uma carta ao senhor D’Alembert não se resume aos implícitos protestos
de não ter comentado sobre sua própria cidade na enciclopédia, mas a sua preocupação as influencias estrangeria que
aparentemente destruiriam toda harmonia e fraternidade, porventura até a
inocência que camponês e outros genebrinos possuíam. O modelo de teatro francês
causava incômodos as lideranças da república. Sendo fechado o objetivo era
atrair a atenção para um seleto grupo de atores tendo como plateia quantidade
significante, e numerosas de expectadores.
A oportunidade para
apresentação seria resumida, porque nem todos teriam a chance e tempo para
demonstrar suas habilidades aos seus concidadãos. Ao contrario do que ocorria
nas festas cívicas, porque nessas todos tinham oportunidade para mostrar o que
sabiam fazer. Sendo assim o teatro fechado um castramento dos cidadãos que
aceitavam abrir mão de toda diversão e lazer livre para gastar dinheiro e tempo,
durante finais de semana e noites de folga, que deveriam está passando com seus
amigos e familiares.
Enfim, a meu ver, nada seria prejudicado em Genebra
com a abertura de um teatro, nem mesmo a embriaguez dos homens e maledicências
das mulheres, que ambas encontram em V.Sa. Tanto favor. [4]
Na resposta do senhor
D’Alembert a carta, Rousseau é criticado pelo qual já era conhecido. O seu
estado cada vez mais constante de embriaguez. Quando Rousseau afirma e defende
a posição dos representantes da república ao proibir as apresentações teatrais
em Genebra mais adiante comenta a preservação dos bons costumes que são bons e úteis para a virtude dos homens, especificamente da juventude.
Também relata os modos
de vivencia dos moradores da cidade atribuindo-lhes devido mérito a cada
comportamento, por exemplo, ao falar das mulheres que passavam o tempo livre
com fofocas, Rousseau afirmou considera-las dignas de respeito, porque impunham
sua moral mediante observações e repreensões. Não hesitou em dizer sobre a roda
de amigos nas tabernas, com todos embriagado por vinhos e rum. O qual compartilhavam
suas aflições quando um não podia mais andar era carregado por outro
companheiro um pouco mais sóbrio. Em resposta a carta D’Alembert observa que
não considerava melhor um homem bêbado jogado pelas ruas, do que assistindo
sobriamente uma saudável peça de teatro ainda afirma que esses “bons costumes”
podem não ser tão bons assim.
De fato aleivosas mulheres
não parecem seduzir seria melhor vê-las comentando peças em vez de suas perseguições
paranoicas. Na carta é subentendida a rotina de Jean-Jacques desde suas rodas
de amigos a seus estados de embriagues, assim como os comentários da vizinhança
feminina que mantinham todos informados acerca de supostos fatos ocorridos aos
arredores de uma cidade pacata, porém orgulhosa por suas vitórias políticas.
Se a preocupação de Rousseau está na
preservação dos bons costumes, por que alguns já presentes comportamentos são
repreensíveis dentro daquela própria sociedade? Por exemplo, os vícios. A
tendência dos homens genebrinos a embriaguez se sobrepõe a implantação de um
teatro fechado na cidade? Ao contrário em D’Alembert um lazer para toda a
família. É importante lembrar que não era objetivo de D’Alembert apresentar
criticas dentro de uma falácia contra pessoa, criticando os excessos de
Jean-Jacques.
INOCÊNCIA
E INFÂNCIA DE ROUSSEAU:
O que torna a discussão
bem interessante é considerar como objeto de estudo o próprio filósofo.
Retomando o processo de formação do autor da carta, sua infância foi marcada
por rompimentos e distanciamento engendrados por uma educação solitária e distante
de compartilhamento e vivencias coletivas. Mas ainda assim suas punições e
castigos são mínimos se comparada à educação recebida e reavaliada por Rousseau
quando olha para os ditos e feitos do seu passado.
Um dia eu
estudava sozinho minha lição no quarto continuo à cozinha. A criada pusera para
secar na chapa os pentes da senhorita Lambercier. Quando voltou para apanhá-los,
havia um com todo um lado de dentes quebrado. A quem atribuiu a culpa desse
estrago? Ninguém além de mim entrara no quarto. Interrogaram-me, nego ter
tocado no pente. O senhor e senhorita Lambercier se reuniem. Exortam-me,
pressionam-me, ameaçam-me; persisto com obstinação; mas a convicção era forte
demais, prevaleceu sobre todos os meus protestos, embora fosse a primeira vez
que me tivessem encontrado tanto audácia em mentir. A coisa levada a sério,
merecia sê-lo. A maldade, a mentira, a obstinação parecem igualmente dignas de
punição...
Faz agora
quase cinquenta anos dessa aventura, e não tenho medo de ser hoje punido uma
segunda vez pelo mesmo fato. Pois bem! Declaro diante do Céu que eu era
inocente...
Não tinha
ainda bastante razão para sentir quanto as aparências me condenavam, e para me
colocar no lugar dos outros. Mantinha-me no meu lugar, e tudo o que sentia era
o rigor de um castigo terrível por um crime que não cometera.[5]
A inocência perdida
diante de uma mentira ação não ensinada, mas apreendida pela experiência com a
sociedade, principal corruptora dos bons e destruidora das verdades reveladas.
A opacidade surge como uma defesa ao modelo que está imposto, porém isso não
evita que os indivíduos possuam e tenham as mesmas praticas perniciosas de
outrem. Sendo a desconfiança uma arma de defesa em relacionamento de convívio.
A família é o ambiente que uma criança se desenvolve dependendo de sua
estrutura e forma de interações subtende-se um acordo de proteção e defesa onde
ninguém do grupo familiar deve trair a boa fé dos membros, ao sair desse
vinculo o cenário apresenta outra mudança, assim como uma cadeia de valores
diferente das instituídas, ou seja, quem está fora do vinculo familiar não
passa de um corpo estranho, o qual pode ate interagir, mas sem depositar um
acordo semelhante entre os próprios membros familiares exceto, se esse
indivíduo for inserido no vínculo.
Uma criança não precisa
passar por uma iniciação em seu vinculo familiar, simplesmente é adaptada,
adquirindo as características dos membros concernente a pensamentos e posturas
que são adotadas dentro do grupo. Porém é justamente nesse processo que se
perde a inocência, a bondade rousseauniana não é a bondade cristã, esta é a diferença
entre natureza decaída para uma natureza corrompida. A mãe que representa a
geradora do novo ser é de fato é a mais importante progenitora, já que será
responsável pelo tratamento e os primeiros cuidados que o filho recebe, terá a
responsabilidade de instruir os primeiros passos de vida do recém-chegado ao
grupo. Com o desenvolvimento da criança alguns cuidados devem ser feitos pelo
próprio filho dentre esses o banho, ao tornasse rapaz a nudez deverá ser
evitada até mesmo para a própria mãe, algumas manias e comportamentos
necessitam ser cortados ou simplesmente esquecidos até mesmo dentro do lar,
único lugar que o individuo possui total liberdade para ser e fazer o que lhe
apraz, ao crescer já não se pode andar nu.
A vergonha tem que ser
escondida. Imagine a mente de uma criança que ao perceber esse processo de
mudança e começasse a se questionar: O por quê de tudo isto. Onde não haverá ao
crescer cantigas para dormi. Ao cometer traquinagens apenas uma repreensão não
bastava eram necessárias palmadas para controla-la, portanto ao ficar maior
apenas uma repreensão diante das visitas era o bastante e o maior de todos os
castigos, indaga-se, o que aconteceu para que surgisse tal vergonha? O que
tirou da criança a inocência? A corrupção surgiu quando a opacidade e a
desconfiança dos adultos destruíram a verdade revelada da transparência nos recém-chegados
homens que eram bons, mesmo com defeitos e falhas de quem não conhecia as
regras de um mundo adulto, mas eram bons.
Há um momento na carta
ao senhor D’Alembert que Rousseau, fala sobre os duelos, não era um admirador
de tal pratica, faz um comentário interessante, afirma que no caso de uma
punição pela desora de uma esposa ou alguém da família, o chefe patriarca ou um
corajoso rapaz não deveria perder seu tempo, lutando por algo que implicaria na
perda da vida de uns dos lados, mas uma repreensão diante de um juiz e uma corte.
Uma humilhação em praça pública mediante um o toque de uma vara ou qualquer
coisa que representasse uma punição.
A
IMPORTÂNCIA DA REPRESENTAÇÃO:
A representação poderia
ser o bastante para que o homem venha se exortado na frente de todos e que
servirá de exemplo para que ninguém cometesse aquele mesmo crime. Deste modo
não seria mais necessárias execuções, caso alguém falasse ou criticasse a coroa
a punição representativa bastava. Deste modo a representação suplantava toda
lesão física, porque atingiria moralmente um individuo que não teria nem
credibilidade diante de seus conterrâneos ou até familiares. Sendo a vergonha o
maior mau que atingiria um homem. Porventura, seja esse o resquício de uma
breve bondade ainda existente, preservando isso na criança não teria mais uma
sociedade de opacidade, mas a tentativa de manter a transparência original no
individuo. Garantindo-lhes uma relação com as divindades, os esconderijos já
não seriam mais utilizados e todos viveriam em plena transparência como os
cristais que ao mesmo tempo são duros e transparentes.
Ainda que o estado
natural primeiro jamais retorne devido a corrupção, mas a tentativa de
reconhecer a bondade no outro, já muito seria útil, derrubando toda
desconfiança, mediante a superação através das verdades reveladas. No teatro a
representação poderia ser utilizada para educar e formar a juventude, as
virtudes necessárias para uma boa pátria com cidadãos compromissados coma a
verdade e o bem de todos. A crítica ao teatro de modelo francês era referente a
concepção de formação dos expectadores, a representação deveria ser utilizada
para a vivencia dos moradores da cidade de demonstrar as habilidades existentes
naquele espaço.
O palco era o melhor
lugar para isto, como na Grécia, a praça pública deveria ser o lugar do palco,
principalmente em uma festa cívica. Seria bem diferente uma tragédia
apresentada na praça pública do que em teatro fechado, a cartase seria de fato
útil existente e verdadeira com relações e sentimentos que remontam percepções
desejos ou vontades. Sendo assim Édipo, o
rei, não despertaria curiosidade por desejos desconhecidos, mas uma
angustia. Como o espírito do teatro na antiga Grécia. O fato é que Rousseau não
queria meros expectadores de uma peça, mas participantes de uma festa que
propunha relatar os sentimentos presentes da cidade, desde a conversa de
amigos, comentários das velhas senhoras e os romances na imaginação de belas
donzelas. Todos juntos compartilhando suas vontades, necessidade e expurgando
desejos e exortando lideres, seja através de comédias, seja por intermédio de
tragédias, algo que esteja de acordo com o costume afeiçoamento do povo. Obviamente
como Genebra no passado já tinha conhecido o teatro principalmente por ter sido
colônia romana, e estadia de veraneio de imperadores, além de uma boa
localização estratégica para batalhas. O que possibilitou o desenvolvimento
histórico da região.
No verbete Genebra, Volume G da Enciclopédia, o
senhor D’Alembert faz essa observação. Assim como relatos de sua decadência
durante a Idade Média e as mudanças morais da reforma protestante, além do
domínio de calvinistas franceses nos ideias teológicos da cidade que outrora
foi domínio pleno da Igreja Católica Apostólica Romana. Ao falar de teatro no
verbete afirma que os clérigos são opositores de um teatro de comédia, naquele
período companhias desse gênero visitavam as cidades com certeza foi solicitado
ao poder público a autorização para instalação mesmo que itinerante dos atores,
o que muito provável tenha sido recusado levando a instalação desses grupos aos
arredores da cidade.
Algumas pessoas muito
importantes da região eram acusadas de frequentar esses lugares dizem que até
celebridades políticas dentre suposto opositores ao teatro se opunham a decisão
da maioria e secretamente visitavam tais lugares. A ameaça da invasão desses
palcos era mais evidente, o temor de Rousseau parecia está correto, o luxo
desnecessário desencadearia um gosto por algo efêmero. A vida na cidade mudaria
drasticamente. Uma vez experimentado o novo modelo de apresentação não teria
mais um retorno.
A transparência em seu
resquício não seria mais recuperada, a juventude não lutaria mais pela pátria e
os velhos honrados seriam ridicularizados pelos comediantes. A representação
que poderia ser utilizada em seu projeto inicial para o bem já não estaria mais
entre cidadãos puros e desprovidos de um mal advindo da corrupção de almas. Ao
contrário o representar não seria utilizado para o bem, mas banalização de uma
estrutura construída onde todos eram felizes e que a partir daquele momento
seriam desligados da inocência como um filho desligado de sua mãe, que no
passado via sua nudez e tomava os cuidados para proteção de sua cria.
Seria como Édipo
afastado de sua mãe Jocasta, inicio de uma tragédia eminente. Ao tirar da
rotina um genebrino o equilíbrio da república estaria ameaçado, seja um jovem
soldado patriota ao velho embriagado nas tabernas da província suíça. Deste
modo todos estariam condenados a viver dentro de uma corrupção. Onde as propriedades
seriam possuídas através da palavra tendo como salva guarda a força de homens
doutos em uma linguagem que convencesse a muitos.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
O reconhecimento do
outro para aceitação de si, é o que transformou essa estrutura em corrupta, na
infância de Rousseau a negação de algo mesmo que seja uma afirmação verdadeira
seria inútil se os outros não a considerasse como tal. A formação desses indivíduos
tendenciosos a transparência era mudada deste a escola e o vinculo familiar, e
a relação com professores e pais era uma submissão descompromissada com as
revelações não-aparentes. Se esse resquício da natureza boa fosse preservada, a
representação poderia ser utilizada para educação dos jovens, crianças e entretenimento
para toda a família. Sendo apresentada em festas cívicas a representação
teatral teria um valor de fato para o bem comum de todos na cidade. Genebra
poderia experimentar a liberdade proporcionada pela arte, porém o modelo
fechado francês não estaria de acordo com as concepções rousseauniana e seu
projeto. A filosofia no palco no XVIII alcançou varias esferas da época
remontando desde a tradição antiga aos modernos. As contribuições de Rousseau
foram inestimáveis na tradição filosófica, na Carta à D’Alembert sobre os espetáculos é evidente um projeto
preocupado com a educação, virtude e festas cívicas. O homem bom é puro,
inocente e nu, não há vergonha não tem culpa e nem faz ideia de condenação.
Construindo alguém assim tem-se a sociedade ideal onde o selvagem pode ser
feliz. E a sofisticação apenas uma ferramenta, já que o estado atual é melhor
que o anterior, ou seja, é possível ser um homem do campo, possui boa educação
e formação e ao mesmo tempo contrito, sem o gosto pelo
luxo.
[1] Estudante de filosofia da UFMA e
bolsista PIBIC e membro do GEP J-J Rousseau.
[2] Starobinski, Jean. 1920. Jean-Jacques
Rousseau: A transparência e o obstáculo; seguido de Sete Ensaios sobre Rousseau/
Jean Starobinski; tradução: Maria Lúcia Machado – São Paulo: Companhia das Letras,
1991. Pág. 15.
[3] Starobinski, Jean. 1920.
Jean-Jacques Rousseau: A transparência e o obstáculo; seguido de Sete Ensaios
sobre Rousseau/ Jean Starobinski; tradução: Maria Lúcia Machado – São Paulo:
Companhia das Letras, 1991. Pág. 22.
[4] Rousseau, Jean-Jacques,
1712-1778. Carta à D’Alembert. Jean-Jacques Rousseau: Tradução de Roberto Leal
Ferreira – Campinas, SP: Editora da UNICAMP. 1993.
(Coleção
Repertórios)
Tradução
de: Lettre a D’Alembert.
1. Alembert. Jean Lerond d’,
1717-1783. 2. Filósofos – Correspondência. 3. Filosofia francesa. 4. Cartas
francesas. 1. Título. Pág. 188.
[5] Starobinski,
Jean. 1920. Jean-Jacques Rousseau: A transparência e o obstáculo; seguido de
Sete Ensaios sobre Rousseau/ Jean Starobinski; tradução: Maria Lúcia Machado –
São Paulo: Companhia das Letras, 1991. Pág. 19-20.
Ref:
Confessions, liv .1. OC, 1, pp.18-20.